quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Escrever: instante passado

Escrever já é, em si, um instante passado. Colocamos nossas emoções, pensamentos, pontos de vista num papel - ou meio eletrônico - e dali em diante a roda da fortuna é girada. No momento seguinte, algo pode acontecer e te mudar, mudar algo em você que não mais o tornará o mesmo do momento em que escreveu. Leituras, experiências, interação com outras pessoas e trocas de ideias, ou simplesmente uma reflexão que não havia realizado antes, podem fazer você mudar sua forma de ver o mundo.
Mas o que você escreveu, documentou, fica ali: intacto. É o registro de um momento efêmero, mas que, de fato, existiu.
Para quem lê o texto documentado, tem nele impressões próprias depositadas e interpretações do autor como algo presente, e não pretérito. Mesmo quem lê não é o mesmo sempre: se o texto é guardado e lido em outro momento, no futuro do leitor, este o enxergará de modo diferente.
É a efemeridade registrada e a certeza de que só existe uma constante na vida: a mudança.

domingo, 4 de setembro de 2011

O que faz sucesso na Internet?

Estava aqui no meu quarto assistindo a uns vídeos e lendo alguns blogs que acompanho, quando me veio uma pergunta na cabeça: o que mais faz sucesso na internet? Refletindo sobre o assunto, cheguei a algumas conclusões.

Primeiramente, o que mais faz sucesso na internet é a diversão e o humor, nas suas mais variadas formas: piadas, sarcasmos, pegadinhas, bizarrices, programas, jogos e vídeos divertidos. Dentro disso, entram as redes sociais, nas quais os indivíduos podem interagir com outros e compartilhar aquilo que eles consideram ‘legal’, ‘interessante’, ‘divertido’. Quem nunca viu um vídeo do YouTube que achou bacana e foi postá-lo no Facebook, Twitter ou enviar para algum amigo via MSN?

  



Além do humor e da diversão, muitas pessoas utilizam a internet para participar de causas sociais ou para, simplesmente, falar mal de algo ou alguém. Assuntos polêmicos também chamam bastante a atenção. É possível, até aqui, dar alguns exemplos bem conhecidos, como as figuras e Felipe Neto e PC Siqueira que fazem sucesso com seus vlogs, atraindo milhares de seguidores.

Há também os vídeos, blogs e sites que ensinam algo útil aos internautas, com tutoriais sobre como fazer determinada coisa, matérias informativas e curiosidades. Falam sobre saúde, dieta, beleza, jogos, filmes, programas gráficos – como photoshop, corel draw etc. – e tantos outros assuntos.




Há quem use muito a internet, ainda, para fazer pesquisas para o colégio ou a faculdade e para se atualizar, e entram em cena os programas de busca, como o amigo Google, as enciclopédias virtuais, como o Wikipedia e diversos blogs e sites de notícias.

Seja lá o que faz mais ou menos sucesso na internet, uma coisa é certa: hoje em dia, o que predomina é a tal Calda Longa. A internet dá abertura a uma maior segmentação de assuntos e interesses. Não é como a televisão e o rádio, que buscam atingir a maioria, a massa, o senso comum. O meio virtual atinge públicos variados e cada vez mais específicos. São novos nichos de mercado e a oportunidade de pessoas comuns se destacarem por seu universo particular.

A contemporaneidade trouxe para os seres humanos a solidão, junto à correria do dia a dia, à violência urbana e ao excesso de informações e tarefas. E hoje, o que se vê muito no meio virtual é uma necessidade de fazer aquilo que antes se fazia pessoalmente: compartilhar sentimentos, pensamentos, pontos de vista, experiências. Há a necessidade de interagir com outras pessoas, buscando afinidades e interesses comuns, alguém que pense parecido mesmo do outro lado do mundo e que, de alguma forma, não faça esse indivíduo moderno se sentir sozinho.

Patrícia S.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Poema de um tempo passado


Este é um poema que escrevi há anos, num espaço perdido no tempo... Mas a magia dele permanece, como um sentimento que se faz presente numa boa lembrança.

Você

Quando o sorriso embala a canção
E inebriados meus olhos se encontram
A janela da face deixa a alma à mostra
Os meus segredos parecem descobertos
Olhar parece bastar só de olhar
E em teu corpo sentir o respirar
Leve o tato que afaga os cabelos
E é possível sonhar e sentir
Mesmo com confusos sentidos
É o suspirar por entre teus lábios
E o deleite do meu pensar
Um instante e uma eternidade
O infinito num espaço de tempo
Está em mim mesmo quando não está...

Patrícia S. 


A boa sorte é você quem faz


Muito escuta-se por aí pessoas dizendo: “fulano tem sorte”, porque este obteve sucesso em algo que essas pessoas não obtiveram. Mas é muito fácil observar apenas o final da jornada desse ‘fulano’ e dizer que ele apenas ‘teve sorte’, sem reparar em todo o trajeto, em todas as ações e decisões tomadas por ele, toda a paciência e perseverança diante das dificuldades até chegar a esse momento de ‘sorte aparente’.

O destino pode surgir com as oportunidades, que por hora são chamadas de ‘sorte’, mas são nossas atitudes que nos permitem aproveitar esses momentos ou não. Por preguiça ou comodidade, muitos desistem no meio do caminho, nas primeiras dificuldades. Dificuldades nós sempre temos e a inércia de repouso nunca levou ninguém a lugar nenhum. Como diz um velho provérbio, “mesmo estando na estrada certa, serás atropelado se ficares apenas sentado nela”.

Mas e se as oportunidades não aparecem? Já parou para pensar que talvez elas não estejam aparecendo porque você está nas circunstâncias de sempre, sem realizar nenhum tipo de mudança? Para conseguir coisas novas, é preciso fazer algo novo, preparar o terreno para as novas oportunidades aparecerem. É uma questão de Física: uma mesma causa, gera uma mesma conseqüência. Então, não tenha medo de mudar.

Além disso, não adie suas ações: comece logo e dedique-se com paixão a qualquer coisa que fizer. Tudo só merece ser colocado em prática se for para ser bem feito. Repare nos detalhes e no conjunto e tenha paciência e perseverança. Abra os olhos e não espere apenas que as oportunidades se apresentem claramente na sua frente. Muitas vezes elas já estão lá e você não percebe. Aprenda a criar oportunidades.

Confie no seu potencial, levante após as quedas e siga adiante. Se não estiver dando certo de uma maneira, mude. Não tenha medo das mudanças, pois elas são a constante da vida. Poderia desejar a você uma ‘boa sorte’ na sua jornada, mas, no lugar disso, prefiro desejar que tenhas forças para levantar após as quedas, sabedoria para escolher os melhores caminhos, paixão em tudo o que fizeres, paciência e perseverança para conquistar seus objetivos.

Patrícia S.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Reticências...

Gosto de reticências nas histórias de suspense ou nos romances que leio. Mas, na história da minha vida, prefiro a vírgula: apenas uma pausa seguida de continuidade.
As reticências dão ideia de algo inacabado, mas sem nenhuma certeza de que irá continuar. Deixa mal resolvido, pois não se sabe se pode haver a esperança da pausa mais prolongada de uma vírgula, ou a tristeza de um ponto final.
E é tão difícil colocar um ponto final quando você gostaria que fosse apenas uma vírgula, diante dessa incerteza das reticências...


Patrícia S.

O que tiver que ser, será...


Acredito que muito do que vivemos é consequência dos nossos atos e escolhas, mas o acaso também atua com situações e oportunidades. É como uma mistura de destino e livre-arbítrio. É necessário saber distinguir aquilo que podemos do que não podemos controlar.
Acredito que temos que passar por determinadas situações na vida, e temos carmas para resgatar e coisas para aprender... E por mais que tentemos adiar isso, uma hora teremos que enfrentar.
Entendi, por experiência, que se algo não for para ser e você insistir nisso, vai prolongar sofrimentos, adiar alegrias e atrasar novos aprendizados.
Também percebi que se algo tem que acontecer, o destino dá um jeitinho de colocar aquilo de novo no seu caminho, mas cabe a você escolher.
Então, o que tiver que ser, será. O que depender só de mim, farei. O que não depender, deixarei rolar, afinal, a gente não pode ter o controle de tudo e se nos fixarmos nisso será um sofrimento sem soluções.

Patrícia S.

Você sabe administrar o seu dinheiro?

Certo dia, numa tarde ensolarada em São Paulo, fui tomar um cappuccino com um amigo economista numa cafeteria que adoro. Ambiente agradável, papo vai, papo vem e surgiu um assunto que me interessou bastante: como, financeiramente, fazer as coisas andarem e darem certo na sua vida.

 O que ele me disse abriu meus olhos e trouxe um aprendizado que guardei para mim e, desde então, procuro aplicar na minha vida: o modo de administrar minhas finanças para adquirir bens/serviços que fazem parte dos meus sonhos e desejos, ter uma reserva para os imprevistos – que sempre aparecem – e investir em mim. Tudo parte de uma atitude e de aprender a disciplinar-se.

Vi minha mãe se endividar com cartões de crédito e não gostaria de seguir pelo mesmo caminho. Somando isso às dicas do meu amigo, pude me organizar financeiramente para comprar minhas coisas, fazer minhas viagens e cursos. E como funciona isso?

Primeiramente, disse meu amigo, comprometa com dívidas fixas – gastos que você tem todo mês, como contas de luz e telefone, cartão de crédito, remédios, transporte, alimentação etc. – no máximo 70% da sua renda. É necessário organizar-se, colocar tudo num papel.

Em seguida, com os 30% restantes, guarde ao menos 20% - para se precaver de imprevistos que possam aparecer e para juntar dinheiro para algo que você queira adquirir, como um computador, uma viagem, um carro etc. Esse dinheiro pode ser guardado na poupança e investido, em parte, em fundos que rendem um pouco mais que a poupança e apresentam baixo risco. Se vier a tentação de gastar esse dinheiro, visualize seu objetivo e procure encarar esse valor guardado todos os meses como uma prestação que você está pagando e não pode ter o dinheiro devolvido (mas ao invés de adquirir e pagar depois, você está ‘pagando’ antes).

Por fim, com os 10% que sobraram, divirta-se: vá almoçar num restaurante do qual gosta, vá dançar, presenteie-se. Afinal, ninguém é de ferro e todos precisamos de um momento de lazer.

Para quem está habituado ao cartão de crédito e ao costume imediatista da sociedade atual, é uma questão de mudar de hábitos, de aprender a controlar impulsos e se programar. Não é fácil, mas é possível. E é muito bom quando conseguimos obter algo através do nosso esforço, sem os estresses de dívidas sendo cobradas e ver as coisas fluindo. Eu faço isso e me sinto satisfeita. Bom, não custa tentar. Até porque muitas coisas têm desconto quando compradas à vista.


Patrícia S.

Apresentando-me...


Oi, galerinha!

Eu sou Patrícia Souto, ou Paty, como prefiro ser chamada. Estudo Publicidade e Propaganda, Computação Gráfica e, no momento, estou me aventurando a estudar inglês. Gosto de ler, desenhar, escrever, ver filmes, estudar, aprender e expor ideias, pensamentos, sentimentos... Amo viajar e conhecer culturas novas, lugares novos e pessoas novas e fotografar é um hobbie que me dá muito prazer. Mas, chega de falar de mim. 

Este blog é um espaço para eu escrever e compartilhar com vocês sobre os mais diversos assuntos que rodeiam minha mente num momento particular: quando estou no meu quarto.
Serão momentos de reflexão, temas interessantes que li em livros e revistas e os quais acho relevantes de serem compartilhados, coisas que achei na internet, dicas de filmes e livros, saúde, bem-estar e beleza e qualquer outro assunto que me dê na telha de falar.
Sintam-se à vontade para comentar e expor suas opiniões e para falar sobre o que vocês gostariam de ler neste espaço aqui. É isso... Espero que gostem!

Um abraço,

Patrícia S. ;D